
Tributação na previdência privada: como funciona?
Tributação na previdência privada: como funciona? A forma de tributação na previdência privada é um dos aspectos importantes que você deve conhecer ao decidir investir na modalidade.
Quem está pensando em formar reservas para o futuro, certamente já se perguntou: afinal, PGBL ou VGBL? Qual é o melhor plano de previdência privada?
Na verdade, não existe uma resposta única para essa pergunta. Isso porque cada uma das modalidades atenderá melhor a um determinado público. Por isso, para fazer a melhor escolha, o primeiro passo é conhecer as especificidades de ambos os planos.
Se você também tem dúvidas, continue a leitura e entenda qual das duas modalidades é a ideal para a sua previdência!
Antes de mais nada, é importante entender que ambas as modalidades apresentam vantagens frente a outras aplicações. Uma delas é a ausência do come-cotas, presente em alguns tipos de fundos de investimentos.
Basicamente, a principal diferença o PGBL e o VGBL está na forma de tributação dos planos. Acompanhe a seguir como funciona cada um deles.
A sigla PGBL significa Plano Gerador de Benefício Livre. Essa modalidade é indicada para quem declara o Imposto de Renda pelo formulário completo e tem desconto na fonte. Nesse caso, o contribuinte consegue deduzir despesas como médicas, com dependentes, com educação, e assim por diante.
No PGBL, é possível restituir até 12% do rendimento bruto anual tributável. Nesse caso, o Imposto de Renda incide sobre todo o montante aplicado (capital + ganhos). Já a alíquota do IR vai depender da escolha do regime tributário, que pode seguir a tabela progressiva ou a tabela regressiva.
Clique aqui e saiba como funcionam essas duas formas de tributação dos planos de previdência.
O Vida Gerador de Benefício Livre (VGBL) também é tratado como um plano de acumulação para a previdência. Mas, na verdade, a modalidade é considerada um seguro de vida.
O VGBL é indicado para o contribuinte que declara IR pelo modelo simplificado. Isso porque, diferentemente do PGBL, ele não prevê o benefício de dedução de despesas.
No entanto, para compensar a falta da vantagem de dedução, no VGBL o IR incide apenas sobre os rendimentos da aplicação. Ou seja, a tributação não alcança o principal investido.
Não só vale, como é aconselhável em determinadas situações.
É muito comum que as pessoas contratem um VGBL no início da vida profissional. Nesse momento, a renda é mais baixa, e normalmente o contribuinte ainda não possui dependentes cujas despesas possa deduzir do IR. Dessa forma, acaba optando pela declaração simplificada.
Conforme os anos passam e a remuneração aumenta, o PGBL passa a ser interessante, justamente pela vantagem tributária que oferece.
Porém, o investidor deve ficar atento ao limite de 12% de deduções que o PGBL permite. Se as contribuições ultrapassarem esse percentual, é melhor aplicar o excedente em um VGBL. Dessa maneira, o dinheiro continuará rendendo e você não terá que pagar imposto sobre o montante total investido, mas somente sobre os ganhos da aplicação.
Normalmente, as pessoas investem em previdência privada com o objetivo de formar reservas para a aposentadoria. Mas, apesar de essa ser a principal finalidade da aplicação, ela não serve só para isso.
Você pode investir em um fundo de previdência para realizar planejamentos de médio ou curto prazo, por exemplo. E, mesmo que o seu objetivo seja a aposentadoria, pode resgatar esses recursos antes do prazo previsto, caso necessite.
Porém, o ideal é ter a orientação de um especialista em previdência para saber todas as peculiaridades desse investimento. Isso porque, no caso de resgate antecipado, dependendo da forma de tributação, poderá haver perdas na rentabilidade.
Além disso, esse profissional poderá lhe orientar em relação às taxas desse investimento. Atualmente, ainda há instituições financeiras que cobram taxa de carregamento, por exemplo. Esse é outro aspecto que compromete o resultado do investimento, pois pode abocanhar grande parte de seus lucros.
Clique aqui e saiba mais sobre como funciona a tributação da previdência privada.
Tributação na previdência privada: como funciona? A forma de tributação na previdência privada é um dos aspectos importantes que você deve conhecer ao decidir investir na modalidade.
PGBL ou VGBL: qual o melhor plano de previdência privada? Quem está pensando em formar reservas para o futuro, certamente já se perguntou: afinal, PGBL ou
Christopher Miranda é Assessor de Investimentos devidamente registrado na Comissão de Valores Mobiliários. É pós-graduado em Mercado Financeiro e Banking, possui as certificações ANCORD, SUSEP e ASSBAN. É professor, autor de 3 livros sobre o mercado financeiro e já auxiliou milhares de clientes a conquistar seus objetivos.
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Christopher Andersen Miranda de Oliveira é Assessor de Investimentos devidamente registrado na Comissão de Valores Mobiliários (CVM), na forma da Resolução CVM nº 178/2023. Christopher Miranda é sócio do DFBANK Correspondente Bancário, Consórcios, Administradora & Corretora de Seguros e Previdência LTDA, e atua no mercado financeiro através da Corretora de Títulos e Valores Mobiliários Ltda(”), o que pode ser verificado através do site da CVM (https://www.cvm.gov.br), site da ANCORD para escritórios credenciados a partir de outubro de 2012. (https://www.ancord.org.br) ou através do próprio site CTVM S/A (https://www.w.com.br). Na forma da legislação da CVM, o Assessor de Investimentos não pode administrar ou gerir o patrimônio de investidores. O Assessor de Investimentos é um intermediário e depende da autorização prévia do cliente para realizar operações no mercado financeiro. O investimento em ações é um investimento de risco e rentabilidade passada não é garantia de rentabilidade futura. Na realização de operações com derivativos existe a possibilidade de perdas superiores aos valores investidos, podendo resultar em significativas perdas patrimoniais. Para informações e dúvidas, favor contatar seu Assessor de Investimentos. Para reclamações, favor contatar a Ouvidoria da no telefone nº 0800 6054 000.
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